quarta-feira, 12 de maio de 2010

INTRODUÇÃO - ANSIEDADE

Preâmbulo:

Quero manifestar minha gratidão a vocês que participaram da enquete do mês passado e durante quatro semanas abordaremos a questão de como lidar com a ansiedade à luz da Bíblia.

Definição:

“Se queres conversar comigo, define primeiro os termos que usas” (Voltarie). Considerando a sugestão do francês François-Marie Arouet (1694-1778), conhecido como Voltarie, realmente é de suma importância definirmos o termo na qual trataremos nesta reflexão para que haja clareza e compreenção.
O termo em si se origina do latim Angeri e significa oprimir ou fechar a boca.
É uma tarefa muito difícil definir em poucas palavras o que é ansiedade. Considera-se ansiedade um tipo de distúrbio emocional que pode variar de intensidade, em que, num primeiro momento se apresenta com um sentimento diante de uma situação de risco, mas com o tempo passa; contudo, em um estágio mais acentuado torna-se patológico quando a pessoa não consegue mais controlar sua angústia e, por sua vez, exige tratamento e acompanhamento profissional. A presença da ansiedade pode ser percebida na vida das pessoas de várias formas, como: sentimento de insegurança, angústia, tensão, impaciência, medo intenso, desconforto, etc. O interessante é que a ansiedade faz parte das emoções básicas do ser humano. Na prática podemos verificar a ansiedade funcionando como um tipo de ameaça constante na qual a pessoa se vê diante de um perigo iminente, entretanto ela não consegue explicar este perigo e muito menos controlá-lo. Em linhas gerais a ansiedade é uma emoção que anda junto com sintomas físicos.

Origem:

Como vimos anteriormente ansiedade é um distúrbio, este, por sua vez, pode ser provocado por algum tipo de doença de origem nervosa, como por exemplo, uma depressão; ou o distúrbio pode ter ligações com doenças orgânicas tais como: as cardiovasculares ou as de origens respiratórias.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

QUEM É O PASTOR?

Introdução: Vivemos num mundo de muitas indefinições e os valores foram invertidos em função do pecado da humanidade. Hoje encontramos filhos querendo mandar nos pais, funcionários falando mais alto que seu superior; encontramos pessoas que inutilmente tentam se posicionar acima de Deus de maneira tal que até determinam as coisas para Ele. Nas Igrejas, por exemplo, muitos crentes querendo viver com um pé no mundo e outro na Igreja dizendo que é normal e são contemporâneos; outros que se dizem mais “espirituais” querem fazer aquilo que é função do pastor; e o pior ainda é que muitos querem ser o pastor, mesmo não tendo a vocação, o chamado e a unção, tentam colocar uma coleira no pescoço do pastor para então manipula-lo. A verdade é que vivemos no período final da história e os ímpios têm cercado os justos conforme Habacuque registrou em seu livro:
“...Por esta causa, a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida...” Habacuque 1:4
Quero meditar nesta noite sobre a figura do pastor que agrada o coração de Deus que no exercício de seu ministério será bem sucedido no pastoreio do povo. Entretanto o pastor deverá de saber quem ele é e qual a sua função na Igreja e no Reino.

Texto: Salmo 23

O Pastor é aquele que guia! É possível que haja pastor sem rebanho, mas haver rebanho sem pastor não é o propósito de Deus. A figura do pastor nasceu no coração de Deus quando Ele pensou na liderança de seu povo. Deus, o dono do rebanho, entendendo as necessidades do povo e prevendo a visão míope do ser humano, chama, vocaciona, sustenta e instrui homens segundo seu coração para estar na frente do rebanho comprado pelo sangue de Jesus, veja o que nos diz Jeremias: “... Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inteligência...” Jeremias 3.15. É, o pastor nasceu no coração de Deus! O propósito de Deus quando envia um pastor para estar à frente de uma Igreja, é que o mesmo, possa desenvolver seu ministério cuidando do povo de Deus, apascentando, instruindo, dando a direção vinda de Deus para Seu povo, vejamos o que Davi nos ensina no Salmo 23: “... O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente à águas tranqüilas...” Sl 23.1-2. Os versos de 1 a 2 nos ensinam a primeira função do pastor de ovelhas, a saber, guiar e mostrar o caminho de descanso. Quem é o pastor? O pastor é aquele que GUIA suas ovelhas e, as mesmas, o seguem por saberem que o caminho e a direção quem indica é o pastor!

O Pastor é aquele que protege suas ovelhas! “... Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo...” Sl 23.4. Quantas pessoas você conhece que estão sem direção neste mundo? Muitas! Vivem sem a orientação pastoral e acabam sendo presas fáceis para o inimigo de nossas almas. O pastor, além de guiar o rebanho, haverá de estar atento para defender seu rebanho dos lobos que vivem a rodear a Igreja. Os lobos das heresias, das seitas, do evangelho fácil e sem cruz, do cristianismo pneumatológico que deveria de ser cristológico. O pastor deve estar acordado quando as ovelhas dormem e não percebem o perigo eminente rondando nossos arraiais. O pastor é aquele que protege suas ovelhas e, estando elas no Vale da Sombra da morte sentir-se-ão seguras com a presença do seu pastor

O Pastor é aquele que alimenta! Tudo que tem vida precisa ser alimentado, pois o alimento sustenta a vida. Tantos são os vilões do rebanho, que não basta somente guiar e proteger, é fundamental que o pastor saiba também alimentar o rebanho, bem como distinguir o tipo de alimentação que as ovelhas precisam. O pastor é aquele que protege as ovelhas e as livram de comer ervas daninhas e alimentos que promovam indigestões e, quem sabe, leva a ovelha a morte. Para tal tarefa ele haverá de esmerar-se no estudo da Palavra e oferecer ao rebanho que Deus lhe confiou para cuidar, os manjares da verdade, o alimento que não perece (João 6.32); o alimento que não tem preço (Isaías 55.1), a Palavra que alimenta (Mateus 4.4 e João 17.17). Ovelha bem alimentada produz tudo melhor. A ovelha bem alimentada estará imune contra as doenças mais comuns; via de regra sua lã será mais viçosa, ela haverá de reproduzir ovelhas sadias, seu leite será mais eficaz; e todas estas características são oriundas da boa alimentação.

Conclusão: Você que foi chamado para ser pastor não pode se esquecer do valor que tem. Você é especial, único e insubstituível. Ainda que as pessoas não reconheçam seu valor, lembre-se de que o mesmo que o chamou, deu a vida por você! Ame seu rebanho, guia suas ovelhas no caminho da justiça, proteja-as dos perigos que se levantam contra a Igreja e alimente-as com comida sólida. Por fim, não se esqueça de cuidar de você e de sua família.